Marcos completa 38 anos com melhor início de Brasileirão de sua carreira

Em dez partidas, goleiro do Palmeiras sofreu apenas seis gols na competição

Marcos: aos 38 anos, sofreu apenas seis gols em 10 jogos no Brasileirão
Foto: Eduardo Viana, Lancepress

Marcos descansou, mas volta à luta com o Palmeiras nesta quarta, às 21h50, contra o Coritiba, no Couto Pereira. A partida vai terminar quase no início do dia 4 de agosto, data em que o goleiro completa 38 anos. E Marcos tem o que comemorar: é a sua melhor participação nas primeiras dez partidas do Brasileirão, competição que o palmeirense começou a disputar em 1996, com 23 anos.

Titular da segunda melhor defesa do Brasileiro (nove gols em 13 jogos), ele levou apenas seis gols, uma média de 0,6 por confronto. Os mesmos seis sofridos na trágica noite da goleada de 6 a 0 para o Coritiba, em 5 de maio, pela Copa do Brasil.

— A principal mudança foi de ritmo de jogo. O goleiro precisa muito de uma sequência de partidas para poder ter mais confiança, mais reflexo e até mesmo para ter um posicionamento melhor. Hoje, já me sinto muito mais bem preparado — analisa.

O camisa 12 está fortalecido ao lado de sua defesa. Só o desempenho de 1996, quando ainda era reserva de Velloso, chega próximo do atual: na época, sete gols sofridos. Dos goleiros que jogaram ao menos dez partidas este ano, só Julio Cesar, do Corinthians, foi menos vazado: quatro gols, também em dez. O grande presente, porém, Marcos quer receber em dezembro.

— Olha, eu não tenho do que reclamar. Acho que já ganhei mais presentes do que merecia nesta vida. Mas, se é para pedir alguma coisa este ano, que seja o título brasileiro. Fácil, né? (risos) — brincou o ídolo.

Lobby para não parar em 2011
Há um lobby dentro da Academia para que Marcos não pare de jogar em dezembro, como ele já anunciou. A ideia é convencê-lo a atuar por mais seis meses, caso o Palmeiras dispute a Libertadores de 2012. A camisa especial que o ídolo usará sábado, que seria em homenagem pelo último ano, agora é justificada pelos 15 anos da estreia oficial. Por ora, a decisão não muda. Marcos prefere não comentar apelos internos.

— Não sei porque todo mundo fala (de ele jogar) até o fim do ano só. Eu não converso com ele sobre isso, converso sobre a temporada só. Tenho certeza de que vamos conseguir nossos objetivos, quando chegar o final, após o último jogo, se Deus quiser com a vaga na Libertadores, vai depender de uma nova conversa. Em termos de contrato, nunca me meti — disse Pracidelli.

LANCEPRESS

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