domingo, 30 de janeiro de 2011

Aleksander, o grande.

Aleks, 1,93m de altura, 88kg, com magestosa atuação contra o Equador, deixou o técnico da Sub-20 com um baita pepino pra escolher quem entra jogando na meta brasileira contra o Chile.


A Seleção Brasileira Sub-20 que se classificou em primeiro lugar no Grupo B do Sul-Americano da categoria, no Peru, retorna ao campo de jogo, amanhã, contra o Chile, que ficou na 2.ª colocação do Grupo A.

Será o primeiro jogo neste hexagonal final, no Estádio Nacional Sant Augustín, em Arequipa, às 22h, de Brasília, e até o coletivo de ontem, o técnico não tinha definido os onze que entram jogando contra os chilenos.

Três dúvidas

Após a vitória sobre o Equador, o técnico Ney Franco deixou no ar a possibilidade de três substituições na Seleção Brasileira Sub-20 que disputa o Sul-Americano no Peru.

No gol, Alexsander foi muito bem e pode ganhar a vaga de Gabriel. No meio-campo Fernando e Zé Eduardo brigam em iguais condições por um lugar. Oscar é outro que também pode ser reaproveitado amanhã, contra o Chile.

Dois milagres

Elogiado pelo técnico Ney Franco por sua atuação na vitória brasileira por 1x0 sobre o Equador na madrugada da última quarta-feira, o paranaense Alexsander disse que não se empolgou com as palavras, a ponto de criar expectativa de virar titular na fase final do Sul-Americano Sub-20.

Com uma defesa difícil no começo da partida, outra no final e uma atuação segura durante os 90 minutos, Alexsander marcou seu nome na história do Sul-Americano 2011, deixando boa impressão, o suficiente para o treinador deixar no ar aos repórteres, que pode efetivá-lo no lugar de Gabriel, titular que até o momento teve desempenho regular no torneio.

Planos

“Eu pensei em mostrar meu trabalho e dar continuidade ao trabalho do Gabriel. Acho difícil num jogo construir algo maior do que ele fez em três. Tracei objetivos em curto prazo, que era fazer um bom trabalho, conseguir a classificação em 1.º lugar e ganhar o jogo”, afirmou o curitibano.

Segurança

Alexsander apresentou durante toda a entrevista respostas diretas, sem fugir de perguntas. Só preferiu não responder se merece ser titular no próximo jogo, amanhã, à noite, contra o perigoso e empolgado Chile. Tranquilo ele respondeu firme: “Eu prefiro nem pensar sobre isso”, disse com segurança.

Humildade

Segundo o arqueiro, a posição em que joga é traiçoeira para os reservas. “Goleiro já e difícil de entrar no jogo e ganhar posição é mais difícil ainda. Não vou falar sobre isso, deixo para o Ney Franco”, finalizou.

Quem é?

Aleksander Douglas Faria, é filho de dona Marlene e Adir Faria, nascido em Curitiba, aos 20 dias de fevereiro de 91. É irmão de Laura, mais nova.

Aleks começou na Escolinha do professor Castro (ex-atacante profissional, hoje com sua escolinha em atividade, bate sua bola nos finais de semana em times Quarentinhas de Curitiba e São José dos Pinhais).

Queria ser goleador

Foi com ele que Aleks deu os primeiros abraços na bola. Inclusive, Castro contou que Aleks queria ser atacante, mas mudou de posição a seu pedido.

Mais tarde, Aleks foi pro Paraná Clube, mas foi dispensado no Juvenil. Depois foi levado ao Trieste, pelo amigo Davis. Lá, acabou ganhando a confiança geral de ex-goleiros como Altevir Salles, Gerson e Christofer, que o apresentaram nos Juniores e de lá foi um “tapa” para o Grêmio e do Grêmio para o Avaí, onde despontou sua categoria pra Seleção Brasileira.

paranaonline.com.br

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