Goleiro brasileiro minimiza tropeço: se vencermos tudo muda

Mesmo saindo sem sofrer gols do empate diante de Cuba, o goleiro César ficou chateado com o resultado diante do inexpressivo time caribenho, pela segunda rodada dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara.

Apesar da segunda igualdade em dois jogos e da situação complicada que se criou para a Seleção Brasileira, o jogador do Flamengo crê que não é hora de baixar a cabeça.

"A gente sabe que é ruim empatar com um time teoricamente mais fraco, mas eles lutaram também", disse. "A bola não entrou. Mas a gente sabe que não é hora de abaixar a cabeça, precisamos nos unir mais ainda. Não é esse empate, em que o Brasil não jogou bem, que vai minar o nosso grupo. A gente tem que cada vez mais se fechar para se concentrar para o próximo jogo, que será como uma final para a gente".

César comentou a declaração do treinador Ney Franco, que afirmou que um empate ou uma derrota para a Costa Rica, o que causaria uma eliminação precoce dos Jogos Pan-Americanos, será um vexame para o grupo. A partida acontece às 23h (de Brasília) desta segunda-feira. O goleiro disse que prefere nem pensar nessa situação.

"Cobrança no Brasil é sempre grande, Seleção a gente tem que estar sempre brigando pela liderança, não por uma simples classificação. Mas eu acho que a gente não pensa em eliminação. A gente sabe que errou, mas tem condição de reverter o quadro e fazer um belo jogo contra a Costa Rica, esquecendo tudo que passou. Nosso próximo jogo é que vai ser decisivo. Se tiver cabeça no lugar e concentração, podemos mudar tudo que passou nessas duas últimas partidas".

Mesmo confiante em que o grupo passará para a semifinal, ele prefere manter os pés no chão e não dar um prognóstico antecipado do possível adversário da equipe brasileira na semifinal da competição. O time dirigido por Ney Franco pode ter de encarar o México, donos da casa.

"A gente precisa agora classificar, tem que pensar na Costa Rica que é um adversário difícil. Eles têm chance de classificação. Temos que pensar neles primeiro e unir o grupo. Depois a gente pensa no México ou quem vier pela frente. A Seleção Brasileira tem que estar preparada para pegar qualquer seleção, seja a equipe da casa ou não".

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