sexta-feira, 2 de março de 2012

Goleiro cruzeirense Fábio reivindica chance de jogar pela Seleção Brasileira

Camisa 1 começou bem a temporada, mas ainda não foi lembrado por Mano Menezes.

O goleiro cruzeirense Fábio começou bem a temporada 2012. Apesar das boas atuações, o camisa 1 não foi lembrado pelo técnico Mano Menezes para o amistoso da Seleção Brasileira na última terça-feira, contra a Bósnia. Os convocados foram Júlio César, Diego Alves e Rafael, do Santos.

Nesta quinta-feira, na Toca da Raposa II, Fábio comentou o fato de ter sido poucas vezes chamado para a Seleção. Mesmo quando foi convocado, o goleiro jamais entrou em campo para defender o Brasil.

“Pensar (em Seleção) somente não adianta, a gente tem de trabalhar. E não adianta também só trabalhar, tem de ser convocado. Os caras te darem oportunidade não só de ser convocado, e jogar. São vários fatores que, infelizmente, acontecem na Seleção, que alguns têm oportunidade e não aproveitam, outros não têm a oportunidade de mostrarem na Seleção”, disse Fábio.

”Estou trabalhando para ter oportunidade novamente e mostrar na Seleção, porque não adianta só ser convocado e não ter oportunidade. Se eu merecer, eu me destacar nos jogos, Deus me dará oportunidade de ir e jogar também”, completou.

Os próximos jogos do Brasil serão contra Dinamarca e Estados Unidos, em 26 e 30 de maio, respectivamente. A Seleção ainda enfrenta México e Argentina, em 3 e 9 de junho.

Tradição de injustiçados

A tradição do Cruzeiro em contar com grandes goleiros em suas maiores conquistas é diretamente proporcional à dificuldade que o clube tem de emplacar arqueiros com a camisa da Seleção Brasileira. Fábio é um dos que sofrem com essa 'sina'. O primeiro ‘injustiçado’ do Cruzeiro foi Raul. Nos anos 1960 e 1970, o camisa 1 fez excelentes atuações sob as traves celestes, mas só atuou com a ‘amarelinha’ por sete partidas.

Nos anos 1990, Dida salvou o Cruzeiro em jogos decisivos e foi peça fundamental nos principais títulos celestes da década. O goleiro foi convocado dezenas de vezes, porém, viveu à sombra do experiente Taffarel na Seleção Brasileira. Mesmo assim, Dida entrou em campo pela seleção como jogador estrelado por 15 vezes e é o recordista de atuações entre os goleiros do Cruzeiro.

Em 2003, Gomes ajudou o Cruzeiro a conquistar o Campeonato Brasileiro, a Copa do Brasil e o Campeonato Mineiro e foi lembrado para a Seleção Brasileira. Ele disputou cinco jogos na Copa Ouro da Concacaf, todos como titular.

Raul, Dida e Gomes são os únicos goleiros da história do Cruzeiro a entrarem em campo com a camisa da Seleção Brasileira.

superesportes.com.br

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