Magrão venceu no primeiro turno e está pronto para
sorrir novamente (Foto: Aldo Carneiro)
O goleiro Magrão vai enfrentar uma artilharia pesada no próximo domingo contra o Náutico. O time alvirrubro tem jogadores que chutam bem e de várias formas de longa distância. A categoria do meia Eduardo Ramos e a força dos volantes Derley e Souza preocupam o camisa 1 do Sport.
- Sabemos da qualidade desses jogadores, principalmente de Souza, que tem uma ótima qualidade ao bater na bola. Não podemos dar chances para eles chutarem, temos que marcar forte, fechar, sem dar espaço para o arremate - afirmou Magrão, que levou um gol de Souza na vitória leonina por 4 a 3, no primeiro Clássico dos Clássicos de 2012.
Como bom goleiro, o primeiro pensamento de Magrão é como evitar com que o adversário fure o sistema defensivo do Sport. Ele tem a fórmula para diminuir a possível pressão que os rubro-negros devem sofrer dos alvirrubros nos Aflitos, principalmente no início da partida.
- Quando joga em casa, o Náutico impõe um ritmo muito forte, encurralando. Se não tiver a posse de bola, o adversário é envolvido. Temos que ficar com a bola o maior tempo possível para não deixar o Timbu vir para cima - explicou o goleiro.
Magrão é uma referência do Sport e este deve ser o último clássico antes do goleiro receber o título de cidadão recifense. Natural de São Paulo, ele passou a morar na capital pernambucana em 2005 quando aportou na Ilha do Retiro.
- Foi uma surpresa, nunca havia passado na minha cabeça tal homenagem. Pra mim é motivo de muito orgulho. Já liguei para o meu sogro dizendo que ia ser conterrâneo dele, meus pais ficaram felizes, toda a minha família. Já são quase sete anos nesta cidade maravilhosa, na qual meus filhos adoram. É difícil para mim descrever a emoção que me pegou ao receber o convite - revelou.
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