O rodízio de goleiros do Vitória tem originado diversas críticas por parte da imprensa, porém não há um tempo determinado para acabar. Segundo o técnico Toninho Cerezo, o revezamento dos profissionais é responsabilidade do preparador de goleiros, Eduardo Andrade, ressaltando, no entanto, que confia completamente nas tomadas de decisões dele.
“Temos dois bons goleiros, não vejo mal algum em alternar, mesmo porque a pessoa que mais entende da posição está de acordo, que é o Eduardo” afirmou o técnico Cerezo.
Questionado, Eduardo Andrade, defendeu a prática. “Eu quero o melhor para a Instituição Vitória. E nesse momento, o melhor é o rodízio de goleiros. Se o Renan e o Douglas continuarem a se destacar a cada partida, vou continuar indicando a alternância. Isso é fundamental para manter a motivação deles. Vejo isso nos treinos, onde cada um dá seu máximo para conquistar a vaga” afirmou.
O que não foi explicado ainda pelo Departamento de Futebol do Vitória, é se existe realmente uma cláusula no contrato de empréstimo do goleiro Renan, pelo Corinthians de São Paulo, que exige a escalação do seu profissional nos jogos do rubro-negro baiano. Renan veio a Salvador nos planos da Seleção Brasileira para os Jogos Olímpicos de Londres, em julho, e se não estiver em atividade, não deve ser convocado pela CBF.
No jogo de estreia pela Copa do Brasil, o desafio de fechar o gol será de Renan, que mira a chance de estar no gol durante o certame nacional, como uma oportunidade de ser visto e relacionado para as Olimpíadas. “Não me interessa se o Renan precisa de continuidade para estar na Seleção Olímpica. Quero o melhor para o Vitória e, neste momento, o rodízio é benéfico para o clube” concluiu Andrade.
tribunadabahia.com.br
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